quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Ele dá nos ouriços. E eu?

Bem, uma das incógnitas desta minha vinda para os Açores seria o que fazer cá, para além de dar continuidade às pinturas. Ora, depois de dar um giro pela Horta e de começar a investigar hipóteses de part-time, também para me começar a integrar nos hábitos da terra, eis que me ligam do Peter a propor uma temporada no Museu de Scrimshaw. Obviamente que eu não sabia o que tal era, mas lá fui tratar de saber e de aceitar tal coisa. Aquilo era melhor do que eu pensava, acreditem, para além de lá ter aprendido uma catrefada de coisas sobre esta gente de cá, os hábitos, as histórias enquanto ainda caçavam baleias, etc e tal, ainda voltei a falar inglês de uma forma que eu nem me julgava capaz... lindo!

Trata-se de um museu com uma colecção familiar de trabalhos feitos, maioritariamente, em dente ou osso de cachalote. Tal também não deixou de ser estimulante para mim pelo lado artístico, claro. Este é um dos meus preferidos. Para o final a clientela começou a acalmar e não me faltou tempo livre para apreciar tudo minuciosamente.

Ora, quando o patrone se apercebeu disso (e ainda bem), propos-me dividir-me entre o museu e a Base Peter Zee, local onde se vendem algumas actividades para o turista, sendo que a mais apreciada é o por cá chamado Whale Watching - observação de cetáceos por esse marzão fora. Como rapariga de sorte que sou, rapidamente comecei a ir nesses belos passeios para dar o paleio aos turistas.

Este é um barco de outra empresa que também lá estava de volta dos cachalotes. São um animal meio estranho e difícil de se entender a fisionomia, uma vez que não os conseguimos ver totalmente fora de água.

Aqui fica um vídeo dos cachalotes a porem a cachola de fora de água e algumas fotos; tudo da sexta-feira passada, um dia de sorte em que as baleias estiveram a posar para a malta e os roazes apareceram no final para o festim habitual à volta do barco.




Aí estão eles, com o Pico ao fundo, a roçarem-se uns nos outros à tona da água. Segundo consta, é uma forma de socializarem. Tipo ir ao Santiago beber uns copos...

Roazes à fartazana. Ao fundo, o Faial.

O autêntico exibicionista! Deu alguns 10 saltos como este à volta do barco... maluco!...

E estes são daqueles que vêm fazer competição de velocidade com o barco e não desgrudam enquanto não se cansarem.
Ah! E quem pensa que só por ter visto os roazes do Sado enquanto passava no barco da Troia já viu tudo, desenganem-se... que eu também já corrigi esse meu equívoco.

Entretanto, o Verão está a dar as últimas e a prova disso foi a minha última saída para o mar... para além de não ter aparecido bicho algum, apareceu o gregório chamado por várias pessoas. Ah!Ah! Ah pois é, o mar é tramado!

Volto assim às pinturas, projectos paralelos e lides domésticas:)

3 comentários:

Anónimo disse...

Aiiiiiiiiiiiii! Quero um trabalho nos Açores, JÁAAAAAAAAA!!!!

Anónimo disse...

Aiiiiiiiiiiiii! Quero um trabalho nos Açores, JÁAAAAAAAAA!!!!

Anónimo disse...

Falto aí eu com o belo do vomidin:)